Um dos fatores preponderantes para que um estabelecimento de saúde trabalhe com excelência é a organização. Por isso é tão importante falar sobre ergonomia em ambientes hospitalares e entender a importância de otimizar os recursos a partir de uma boa estruturação do espaço de trabalho.
Os profissionais que atuam em um hospital convivem com uma enorme responsabilidade e o desafio diário de garantir a qualidade de vida dos pacientes. Para que essa tarefa se torne viável, médicos, enfermeiros e demais colaboradores precisam trabalhar sob ótimas condições estruturais e organizacionais. Um ambiente hospitalar organizado e bem equipado é imprescindível para um bom atendimento aos pacientes.
O termo ergonomia tem origem no grego com ergo (trabalho) e normo (normas), indicando a necessidade de compreensão das atividades de trabalho para maior segurança, qualidade e eficiência. Todos os elementos que compõem o ambiente hospitalar ou clínico podem ser planejados pensando na ergonomia. O desenvolvimento da ergonomia em hospitais e clínicas é baseado em diferentes campos do conhecimento como fisiologia, antropometria e biomecânica.
No Brasil, a aplicação de boas práticas de ergonomia em hospitais e clínicas é regida no Brasil pela Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17), sendo importante que a gestão hospitalar esteja atenta ao cumprimento das diretrizes. O objetivo é adaptar o ambiente de trabalho às necessidades dos profissionais que utilizam o espaço. Entre os fatores que devem ser adaptados incluem-se equipamentos, estações de trabalho, ferramentas, ambiente e processos.
Com a reestruturação desses fatores, por meio da aplicação de soluções benéficas, é possível alcançar benefícios como:
- melhores condições de trabalho resultando na redução dos riscos de acidentes ou desenvolvimento de doenças relacionadas ao exercício da profissão;
- maior motivação e produtividade entre os profissionais devido ao melhor desempenho das atividades;
- redução dos afastamentos do trabalho (absenteísmo) relacionados às doenças laborais, principalmente considerando que profissionais da saúde são mais expostos a patologias contagiosas;
- melhor fluxo nas operações, sem sobrecarga aos colegas, em decorrência da diminuição das ausências;
- agilidade e satisfação nos processos, impactando também a satisfação dos pacientes;
- aumento da qualidade de vida dos colaboradores devido a menor incidência de doenças laborais crônicas, como dores lombares e outras.
O E-Social, plataforma do Governo Federal que registra eventos e obrigações trabalhistas e previdenciárias, incorporou riscos ocupacionais nas atividades da SST – Saúde e Segurança do Trabalho, e a ergonomia passou a fazer parte dessa adequação, criando a necessidade de ajustes por parte de todas as empresas do setor público e privado.
A nova legislação traz oportunidades de negócios para empresas que atuam no mercado de SST fabricando produtos ergonômicos. Inicialmente, as análises preliminares são executadas por ergonomistas, profissionais especializados ou empresas do setor, que farão as modificações necessárias e o estudo das adequações.
“Com a entrada em vigor do E-Social, prazos e necessidades tornam-se iguais para todos, mas com obrigações legais unificadas. Porém, no setor público, cuja obrigatoriedade de implantação seria em janeiro de 2023, o prazo foi prorrogado para o início do segundo semestre devido às necessidades de adequações muito mais complicadas, uma vez que não há uma legislação como CLT que prevê ações em SST. Ademais, existem políticas diferentes entre estados e municípios”, esclarece Luiz Ravara, Diretor Geral da Espectro 3D.
Com mais de 40 anos de atividade, a Espectro 3D possui 25 anos de experiência no mercado de segurança do trabalho, fornecendo soluções ergonômicas, como suportes para notebooks e monitores, mouse pads, apoios de punho e apoios para os pés. Todos os produtos da empresa estão em conformidade com a NR-17, que aborda a ergonomia, estando totalmente adequados à legislação do E-Social.
“Embora a legislação exija a adequação do posto de trabalho, ela não determina nada sobre a especificidade dos acessórios, como, por exemplo, o apoio de pés. A NR-17 prevê a necessidade de uso do acessório, mas não tem referência quanto à sua higienização. Portanto, encontramos apoios de pés produzidos até em madeira, o que é totalmente incompatível com a necessidade de limpeza”, conta Ravara.
A entrada em vigor da nova legislação do E-Social nos postos de trabalho criou a possibilidade para que a Espectro 3D incorporasse também uma nova NR a sua linha de atuação. Trata-se da NR-32, que aborda risco biológico. “Como toda rede hospitalar está inclusa nessa ‘nova’ necessidade, encontramos uma oportunidade de mercado. Com a participação de parceiros para o incremento de novas tecnologias no processo produtivo alcançamos o desenvolvimento de uma nova linha de produtos cujas características permitem atender aos requisitos da NR-32”, explica.
Atestando seus clientes com certificados ambientais, a Espectro 3D atua em várias frentes no mercado corporativo B2B, no setor público em licitações sustentáveis e em projetos ESG – Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). A empresa incorporou a sustentabilidade como uma meta absoluta em todas as suas atividades, incluindo em sua fábrica e em todo o setor produtivo, tendo desenvolvido projetos de ecodesign, como a criação da linha Eco.
“Nossas soluções técnicas são muito eficientes e oferecem características de sustentabilidade extremamente relevantes para empresas que seguem normas ambientais, sendo compatíveis com programas ESG”, afirma o Diretor Geral. Ele explica que a sustentabilidade é um fator que deve ser levado em conta na análise de custos realizada pelo setor de compras, visto que pode representar diversas vantagens em médio e longo prazo.
SOLUÇÕES ERGOMÔMICAS
A Espectro 3D inova com o lançamento da linha S3T de acessórios ergonômicos sustentáveis, que conta com proteção antimicrobiana por meio de nanotecnologia. Incorporadas diretamente no processo produtivo, nanopartículas atóxicas criam uma barreira de proteção permanente que combate a proliferação de microrganismos em contato com a superfície dos materiais aditivados.
Ideal para locais com grande circulação de pessoas, os produtos da linha contribuem para a higiene, segurança e eliminação de agentes nocivos, inativando até 99,9% das bactérias apenas pelo contato. Dessa forma, os acessórios permanecem livres de contaminantes, evitando que sejam possíveis portadores e transmissores de microrganismos.
A S3T inclui soluções voltadas para a área de saúde e segurança do trabalho, sendo ideal para ambientes com maior risco biológico, como hospitais, clínicas, laboratórios e postos de trabalho com grande circulação em geral. Combinados com a possibilidade de higienização, os produtos da Espectro 3D tornam-se ideais para esses setores, pois não sofrem ação corrosiva.
“A apresentação das novas soluções é um pouco diferente do que a empresa está acostumada, já que envolve profissionais mais alinhados com a área de saúde, como enfermeiros, médicos especialistas em riscos biológicos e até arquitetos. Estamos aprendendo com as novas experiências, mas até o momento os feedbacks têm sido bastante positivos”, comenta Ravara.
Os produtos da linha acompanham um documento chamado ‘Certificado de Prevenção de Risco Biológico’ que informa que estão em conformidade com a NR-32. Além disso, relatórios de ensaios e avaliação da atividade antibacteriana estão disponíveis para clientes que necessitem de documentação comprobatória.
Todas as informações sobre a linha S3T já estão disponíveis no site da empresa, e também estão sendo enviados e-mails marketing para profissionais que atuam na área de SST. “Apresentaremos nosso portfólio de acessórios em eventos como o CONAR e a Feira de Segurança do Trabalho. Convidamos todos a conhecerem como praticamos sustentabilidade de maneira séria e comprometida na Espectro 3D, com resultados mensuráveis através de documentações que comprovam que realizamos exatamente aquilo que nos comprometemos a fazer”, finaliza.
